quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Espaço "fanfic": Fanfic da Nii'i - Parte IV

Antes de ser publicado o sexto capitulo, fica aqui uma nota.
Decidi alterar o 2 e 3 capitulo. Não muito, apenas o David e a Bia não namoraram nem se conheciam. Fica aqui a correcçao.
Peço desculpa a todos pelo incomodo mas achei que ficaria melhor.

Quando cheguei cá fora, lá estava a Inês a esboçar um enorme sorriso, como já era normal nela. Ela fazia-me feliz. A Inês é a minha melhor amiga há muitos anos e nunca, nunca me deixou ficar mal. Diz o que tem de dizer, faz o que tem de fazer mas tudo para o meu bem pois para ela eu sou mais importante do que ela e para mim ela é mais importante que eu, por isso normalmente tratamo-nos por “irmã”.

- Olá irmã. – Disse ela começando a caminhar junto a mim para a garagem onde se encontrava a minha mota.

- Olá totó. – Respondi eu, esboçando um enorme sorriso enquanto a Inês me batia no braço em jeito de brincadeira. Abri a garagem, subi para a mota, liguei-a e parei fora da garagem enquanto a Inês fechava a garagem como era habitual.

Depois das aulas fui até ao riacho perto de minha casa, ia para lá sempre que queria pensar. Sentei-me na pequena ponte de pedra, era mesmo pequena pois eu conseguia estar com os pés dentro de água e o rio não leva assim muita.

Depois decidi ir até á praia. Eu adorava o mar, adorava a praia, adorava aquela calma que eles me transmitiam, lá sentia-me mesmo bem.

O mar estava calmo, sem vento e a praia deserta. Sentei-me na fina areia quando de repente sinto uma enorme vontade de ir nadar e assim o fiz, a minha sorte era ter biquíni por baixo. Depois de varias horas dentro de agua resolvi sair.

Vesti a minha roupa e sai da praia. Até que de repente ouço o meu telemóvel a tocar, era a Inês.

-Olá Inês – disse eu – Passa-se alguma coisa?

- Olá Bia, não é nada de mais mas acabou agora o meu treino de voleibol e vou sair agora, queria saber se querias vir aqui ao estádio ter comigo e depois íamos comer alguma coisa , que me dizes?

-Sim, dá-me 10 minutos e eu estou aí. Espero por ti em que porta? Nas traseiras ou na principal?

-Na principal, vou sair pela frente hoje.

- Ok Inês, até já então.

-Até já Irmã. – Disse ela, rindo-se de seguida.

Desliguei o telemóvel e guardei-o na carteira. Não era muito de andar com o telemóvel, só mesmo neste casos, preferia falar directamente com as pessoas.

Subi para a mota e lá me dirigi para o Estádio onde a Inês me devia esperar.

As ruas da capital não estavam com muita movimentação , apesar de ser Julho. Os estudantes deviam estar na praia e o resto das pessoas ainda deviam estar a trabalhar.

Finalmente, avistava o parque de estacionamento do estádio. Dirigi-me para lá e estacionei a mota. Quando ia a atravessar o parque de estacionamento do estádio vejo um carro a vir em marcha atrás e bateu-me e eu em desequilíbrio caí para o chão meia tonta.

O carro parou e alguém sai de lá de dentro. Era alto, tinha um casaco e o carapuço na cabeça. Foi-se aproximando e ajudou-me a levantar.

-Tu estás bem? – perguntou com uma voz meiga e delicada. Tinha um sotaque de brasileiro mas não sei se o seria de verdade, a cara estava escondida pelo carapuço assim como o cabelo.

-Sim, quer dizer mais ou menos. Isto passa-me. – Acabei eu por conseguir dizer.

-Não, precisas de ir a um médico.

Nesse mesmo instante pega no telemóvel e inicia uma chamada.

-Estou Rúben. Ainda estás aí dentro?

- …

- Ainda bem. Preciso que me faças um favor.

6ºCapitulo

Ambos sorrimos e eu saí da sala. Eu conhecia mais ou menos o estádio, de ir ver os jogos tanto de futebol como os da Inês de voleibol. Por falar na Inês, ela deve estar á minha espera á muito tempo e ela detesta esperar, mas, eu tinha de ir a correr para o relvado senão já não apanhava o David e tinha de lhe agradecer por tudo o que fez por mim. Eram só mais 5 minutos, a Inês não se devia importar muito.

Assim sendo, dirigi-me para a porta de saída do relvado e fiquei mesmo desiludida quando lá cheguei, porque já não estava lá ninguém, nem um único ser lá estava.

Quando me ia a virar para vir embora senti uma mão nas minhas costas, era uma mão grande mas suave. Assustei-me e dei um salto.

- Não precisas de te assustar. – disse uma voz, era ele, eu tinha a certeza que era ele. Virei-me e ficamos frente a frente, era mesmo ele.

- Não me assustei, apenas não estava a espera que aparecesses assim de repente.

- Não estavas á minha espera?

- Eu?

- Sim, tu.

- Não, quer dizer sim, quer dizer mais ou menos.

- Em que ficamos? – Disse ele esboçando um largo sorriso.

- Só te queria agradecer por me teres ajudado.

- Agradecer?

- Sim.

- Mas fui eu quem te magoou, não terias ficado mal se eu não te tivesse batido com o carro.

- Isso foi um acidente e como podes ver eu estou bem. – Disse eu, enquanto dava uma volta. Rimo-nos em conjunto.

- Mas não me chegas-te a dizer o que vinhas fazer aqui ao estádio.

- Vinha ter com a minha melhor amiga, a Inês, ela joga voleibol e teve treino, que por falar nisso já acabou á muito tempo e ela já se deve estar a passar de estar a tanto tempo a espera.

- Pois, eu também tenho o Rúben a minha espera.

-Bem, assim sendo, Obrigada e até um dia.

-Sim, depois combina-mos um café ou assim.

- Depois vemos isso. Adeus.

-Adeus.

Antes de cada um ir para seu lado, ainda nos olhamos directamente, um olhar forte e sincero.

Corri para ir ter com a Inês, quando lá cheguei ela estava com uma cara que metia medo ao susto.

- Olá Irmã. – Disse eu sorrindo para ver se ela me desculpava.

- Olá. Bia, eu estou á quase duas horas á tua espera, duas horas, sabes o que é isso?

-Eu sei e peço imensa desculpa.

- Só desculpo se me pagares o jantar.

- Combinado. – Rimo-nos as duas.

- Então vamos embora que estou cheia de fome. Ainda sabes onde tens a mota?

- Claro que sei Inês.

- Nunca se sabe. – Disse ela rindo-se, como era habitual nela.

Dirigimo-nos em direcção á mota. O carro do David ainda lá estava, o que significava que ele ainda não tinha ido embora.

Subimos para a mota, colocamos os capacetes e eu pôs a mota a trabalhar.

Quando ir a passar pela porta do estádio, tive de parar pois estava uma fila enorme. Nesse momento sai o David e o Rúben de dentro do estádio e a Inês, diz-me baixinho ao ouvido:

- Irmã, olha ali o David Luiz, o teu ídolo.

Eu não lhe respondi e nem sequer olhei para o local onde eles estavam.

Até que de repente vejo eles já quase ao meu lado. Nesse momento só desejava que a fila andasse, mas ela não andou.

- Achas que estás em condições de conduzir? – Disse o David. Eu fiquei mais vermelha que um tomate.

- Sim, estou. Eu já estou bem obrigada.

- E se tens um acidente?

- Outro? Isso também já era muito azar. - Disse eu rindo-me.

- Não brinques com coisas sérias Inês.

- Eu não estou a brincar. A sério que estou bem, não te preocupes e eu tenho de ir que a fila já andou e eu estou com pressa. Mais uma vez, obrigada.

- Tem cuidado contigo, adeus.

- Adeus.

Ambos ainda olhamos para trás e sorrimos.

Foi bom tê-lo conhecido, mas já tinha acabado. Não podia durar mais, eu e o David nunca poderíamos ser amigos. Ele era famoso e eu não passava de uma rapariga normal.

Porém, ele não me saia da cabeça, era algo forte que não conseguia controlar.

- Bia ? Bia?

- Ah, desculpa Inês, estava distraída.

- Pois eu até posso imaginar em que estavas a pensar. – disse a Inês rindo-se em seguida.

- Não comeces.

- Eu não, só quero que me expliques o que se passou para o David, sim, o DAVID LUIZ , vir falar contigo.

- Não se passou nada de mais.

- Achas que eu sou burra? Bem, até posso ser mas para isto não.

- Ok, ok Inês, eu conto-te mas só depois de chegar-mos a minha casa.

- A tua casa?

-Sim, porque?

- Porque vais-me pagar o jantar ou já te esqueces-te?

- Não, não me esqueci. Eu vou-te pagar o jantar mas vamos jantar em minha casa. -disse eu esboçando um largo sorriso em seguida.

A Inês disse qualquer coisa depois, mas sinceramente nem percebi, pois voltei a pensar nele, eu não podia pensar nele, estava completamente proibido isso acontecer.

Finalmente chegamos a minha casa. Como eu já sabia não tinha lá ninguém.

Subi até ao quarto e a Inês seguiu-me. Deitei-me em cima da cama e a Inês sentou-se aos meus pés.

- Podes começar. – disse ela com o seu sorriso maravilhoso.

- Começar com o quê? – perguntei eu , fazendo-me de desentendida. Eu sabia o que ela queria, queria saber o que se tinha passado de tarde mas eu, por um lado queria lhe contar mas por outro não, pois ao contar-lhe estava a dar demasiada importância ao que aconteceu. Não é que não tivesse essa importância, porque teve, mas eu tinha de esquecer o que se passou, em especial esquecer que tinha conhecido o David.

- Oh, não te faças de desentendida, sabes bem o que quero saber.

- Não Inês, asserio que não sei.

- Quero saber o que se passou esta tarde.

- Esta tarde? Bem, enquanto foste para o treino, eu fui até á praia e depois fui ter contigo.

- Não te faças de engraçadinha Bia, o que se passou com o David?

- Ah isso.

- Sim, isso. Anda lá Bia estou a morrer de curiosidade.

- Não foi nada de mais. Quando ia ter contigo ele veio com o carro para trás e quase me atropelou, depois ajudou-me e levou-me ao médico do Benfica e depois eu agradeci-lhe. Como vês nada de muito empolgante.

- Posso fazer-te uma pergunta Irmã?

- Claro que podes.

- Tu não sentiste mesmo nada?

- Como assim?

- Tipo, não sentiste nada de especial?

- Tirando a parte de estar perante o DAVID LUIZ jogador, não, nada de mais. Mas porque essa pergunta?

- É que eu já me tinha cruzado com ele algumas vezes e fiquei interessada nele e consegui o número dele. E hoje ia-te perguntar se não te importavas que eu começasse a falar com ele, mas como se passou isto hoje tinha medo que também tivesses ficado interessada.

- Não, podes estar á vontade Inês. – Era claro que eu tinha sentido algo, não o poderia negar, mas também não o poderia dizer á Inês, se ela estava interessada e se isso a fazia feliz eu teria de me habituar á ideia, mas ele, ele não me saia da cabeça. Aquele sorriso, aqueles cabelos e aquele olhar não me saiam da cabeça.

-Ainda bem Irmã, eu não ia fazer nada que interferisse na nossa amizade.

Ambas sorrimos.

Continua...

PS: A responsabilidade do texto é do próprio autor.

1 comentário:

Anónimo disse...

hum ta mt gira a fanic espero a continuaçao....

bjnho Natacha