segunda-feira, 26 de julho de 2010

Espaço "Fanfic": Fanfic da Nii'i - Parte I

“Something – Prefácio”
Amor “não correspondido” é uma batalha que todos enfrentamos ao longo das nossas vidas.
Amor “não possível” também enfrentamos ao logo de nossas vidas, mas, é melhor, na minha opinião, sofrer de amor “não possível” do que amor “ não correspondido” porque, no amor “não correspondido” ficamos tristes por pensarmos que somos demasiado feios, gordos e tudo isso para a pessoa que ama-mos. Que o amor entre os nossos seres era possível mas o outro ser não quer.

No amor “não possível”, sofre-se, mas não se sofre tanto porque, sabemos que a “nossa cara-metade” também nos ama, mas existe algo superior a nós que nos deixa incapazes de lutar por esse fogo que temos a arder dentro de nós.
O amor é um ramo ainda sem explicação, a ciência moderna ainda não o consegue explicar nem entender. O amor é a única coisa que o ser humano pode se orgulhar de não ser igual a nada, pois cada um tem a sua maneira de o entender, decifrar, e mais importante, casa um tem a sua maneira de amar e se deixar ser amado.

A amizade também integra o grupo dos sentimentos não explicados, porém não minha opinião pessoal, a amizade vale mais que o amor, e o amor vale mais que a amizade, ou seja, sem amor não á amizade, sem amizade não á amor, quer isto dizer que, não podemos ser amigos de alguém se não amarmos essa pessoa, e não podemos amar uma pessoa sem ter amizade pela mesma.
O amor e a amizade estão dentro de uma pequeno grande grupo denominado por sentimentos, que é um grupo difícil de entender. Ora vejamos, o ser humano chora de tristeza mas também de alegria, ri de fúria mas também de contente, fica vermelho quando se enerva mas também quando está envergonhado. é isto, estas reacções do nosso sistemas damos o nome de sentimentos e é isto que a ciência não consegue explicar.

Os sentimentos sentem-se, não se explicam.
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Chamo-me Bia e tenho 16 anos. Sou muito sonhadora, só gostava que o mundo fosse um sonho, e que eu nunca acordasse desse sonho, porém a realidade é bem mais dura e deprimente.
Somos jovens e sonhamos com as pessoas que temos como ídolos.

Sim, eu tenho um ídolo que ninguém sabe quem é, não gosto de dizer, pois dirão que “é só mais uma”, mas a minha maneia de ser fã é diferente, não sou obcecada, simplesmente este meu ídolo me transmite algo, não sei explica, transite-me uma alegria enorme, mas acho que toda tem o direito de ser fã, cada uma á sua maneira, visto que cada um tem a sua maneira de mostrar o que sente pela pessoa que tem como ídolo.

Tenho outro sonho para além deste, porem este é uma realidade impossível de conquistar
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Uma amizade valerá mais que um amor?
É preferível perder um namorado ou uma Best?
Confiar nas pessoas a 100% será possível?

“Something – 1º Capitulo”
- Bia, filha acorda, já são horas.
-Sim mãe, já vou.
A minha mãe têm o cabelo loiro como o sol, é magra e alta. É advogada, uma advogada de prestígio e muito solicitada, pois ganha a maioria dos casos em que se envolve.
Vesti a camisola preta, as calcas cinzentas e calcei as sapatilhas pretas também. Ainda estava de luto, o meu pai tinha morrido a menos de um mês, morreu de cancro do pulmão, fumava muito.

Eu tinha muito orgulho nele apesar de tudo, era médico pediatra, não conseguia ver uma criança a sofrer que lhe doía imenso. Quando ele chegava a casa depois do trabalho, ia para o alpendre, se sentava no banco de balouçar e ficava muito tempo a olhar para as estrelas, já sabíamos que uma criança tinha morrido ou estava mesmo para morrer lá no hospital. Nessas alturas ninguém o incomodava, pois sabíamos que queria estar sozinho.

Antes de falecer lá no hospital, ele deu-me uma carta e disse-me “ Filha, abre esta carta só quando achares que estás pronta para realizar o teu…” e fechou os olhos, sem nunca mais os abrir. Sim, o meu pai morreu nos meus braços sem me acabar de dizer o que tinha a dizer, mas ali a minha frente, fui a ultima pessoa a vê-lo com vida. Eu amava-o mesmo muito. E sabia que ele me amava, ama e sempre me amará.

Até hoje, a carta esta na primeira gaveta da minha escrivaninha fechada a chave, é a única que tem chave e, ainda não me sinto preparada para a abrir.
Quando cheguei cá em baixo a sala de jantar, a minha mãe já estava sentada na mesa a minha espera para tomar o pequeno-almoço.
-Olá mãe. – Saudei eu ao mesmo tempo que lhe dava um beijo na sua bochecha rosada.
-Olá filha. – Respondeu ela com a sua voz doce e delicada.
-Devo chegar tarde, tenho um julgamento e não sei a que horas vai acabar, a D. Amélia vai te fazer o jantar, e deixa o meu no microondas.
-Claro mãe, não há problema. a Inês é capaz de dormir cá hoje, visto que amanha é sábado ok?
-Sim filha, eu gosto muito da Inês e sabes disso.
-Obrigada mãe e ate logo.
-Não queres boleia para a escola?
- Não é preciso, vou na mota com a Inês, ela deve estar mesmo a… (toca a campainha), falando nela. Vou indo .
-Ate logo filha.
Dei-lhe um beijo ao de leve.

“Something – 2º Capitulo”
Quando cheguei cá fora, lá estava a Inês a esboçar um enorme sorriso, como já era normal nela. Ela fazia-me feliz. A Inês é a minha melhor amiga há muitos anos e nunca, nunca me deixou ficar mal. Diz o que tem de dizer, faz o que tem de fazer mas tudo para o meu bem pois para ela eu sou mais importante do que ela e para mim ela é mais importante que eu, por isso normalmente tratamo-nos por “irmã”.
- Olá irmã. – Disse ela começando a caminhar junto a mim para a garagem onde se encontrava a minha mota.
- Olá totó. – Respondi eu, esboçando um enorme sorriso enquanto a Inês me batia no braço em jeito de brincadeira. Abri a garagem, subi para a mota, liguei-a e parei fora da garagem enquanto a Inês fechava a garagem como era habitual.

A viagem decorreu normal sem sobressaltos. Fiquei espantada por a Inês não ter dito uma palavras durante todo o caminho, nela era muito estranho.
- Inês, que se passa?
-Comigo? – perguntou ela admirada – Nada, mas porque ?
-Primeiro porque não dizeres nada desde casa aqui e por causa da tua cara.
-Oh, isso, não é nada de mais Bia.
-Inês, diz-me o que se passar.
-Bem, é assim eu sinto-me um bocado mal por tu estares triste, e escusas de dizeres que não estas, porque bem, foi por minha causa que tu conheces-te David e agora estás assim e eu sinto-me mal .
-Oh Inês, não tens culpa absolutamente nenhuma, eu e o David acabamos porque teve de ser, e eu estou bem.
-Olha Bia, podes mentir a quem quiseres mas a mim nem penses, eu conheço-te melhor que ninguém.
-Eu sei, mas eu quero pensar que estou bem.

Entramos para as aulas, não me concentrei, fiquei o resto do dia a pensar no que a Inês tinha dito, sim o David. Eu e ele fomos felizes mas durante pouco tempo, acabamos ontem, e isso magoa-me mas a Inês sabe que não me vou deixar ir a baixo por causa de um rapaz.

“Something – 3º Capitulo”
Depois das aulas fui até ao riacho perto de minha casa, ia para lá sempre que queria pensar. Sentei na pequena ponte de pedra, era mesmo pequena pois eu conseguia estar com os pés dentro de água e o rio não leva assim muita. Foi aí, nessa altura, que eu comecei a pensar na primeira vez que vi pessoalmente o David.
O mar estava calmo, sem vento e a praia deserta. Sentei-me na fina areia quando de repente sinto uma enorme vontade de ir nadar e assim o fiz, a minha sorte era ter biquíni por baixo.

Depois de varias horas dentro de agua resolvi sair.
Vesti a minha roupa e sai da praia. Até que de repente ouço o meu telemóvel a tocar, era a Inês.
-Olá Inês – disse eu – Passa-se alguma coisa?
- Olá Bia, não é nada de mais mas acabou agora o meu treino de volêi e vou sair agora, queria saber se querias vir aqui ao estádio ter comigo e depois íamos comer alguma coisa , que me dizes?
-Sim, dá-me 10 minutos e eu estou aí. Espero por ti em que porta? Nas traseiras ou na principal?
-Na principal, vou sair pela frente hoje.
- Ok Inês, até já então.
-Até já Irmã. – Disse ela, rindo-se de seguida.

Desliguei o telemóvel e guardei-o na carteira. Não era muito de andar com o telemóvel, só mesmo neste casos, preferia falar directamente com as pessoas.
Subi para a mota e lá me dirigi para o Estádio onde a Inês me devia esperar.
As ruas da capital não estavam com muita movimentação , apesar de serem ferias. Os estudantes deviam estar na praia e o resto das pessoas ainda deviam estar a trabalhar.

Finalmente, avistava o parque de estacionamento do estádio. Dirigi-me para lá e estacionei a mota. Quando ia a atravessar o estádio vejo um carro a vir em marcha atrás e bateu-me e eu em desequilíbrio caí para o chão meia tonta.
O carro parou e alguém sai de lá de dentro. Era alto, tinha um casaco e o carapuço na cabeça.

Foi-se aproximando e ajudou-me a levantar.
-Tu estás bem? – perguntou com uma voz meiga e delicada. Tinha um sotaque de brasileiro mas não sei se o seria de verdade, a cara estava escondida pelo carapuço assim como o cabelo.
-Sim, quer dizer mais ou menos. Isto passa-me. – Acabei eu por conseguir dizer.
-Não, precisas de ir a um médico.
Nesse mesmo instante pega no telemóvel e inicia uma chamada.
-Estou Rúben, preciso de um favor. Ainda estás aí dentro?
- …
- Ainda bem. Preciso que me faças um favor.

Continua...

PS: A responsabilidade do texto é do próprio autor.

6 comentários:

Anónimo disse...

Quando se publica o resto ?

Está Muito Boa....

Fiquei Curiosa :))

Anónimo disse...

Sim está muito bom, parabéns !

Quero ler o resto...

Anónimo disse...

gostei mt da historia mas isto nao tem haver co o david pois nao ?

Anónimo disse...

Também estou curiosa :)))

Karolina disse...

Quando vem o próximo ? Estou bastante curiosa ...

Bia* disse...

uau, adoreiii *.* quando postam a continuação? :D